Friday, July 11, 2014

pastagens permanentes6

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Ex(a)s Senhore(a)s;

-) Enquanto mantiver a minha sanidade mental, eu serei sempre anti-nazi, anti-fascista, anti-portista e anti-sportinguista. Anti-nazi e anti-fascista por razões óbvias, anti-portista e anti-sportinguista por causa do maior roubo organizado durante as ultimas décadas ( sistema verde-azul ) a uma entidade desportiva ( Benfica ) em qualquer estado de direito e democrático a nível Mundial.

-) Não sou anti-Comunista porque pelo menos a teoria até não é má, se bem que a prática/realidade seja uma grandessíssima merda.
Agora chegou a hora do meu confronto total com o lóbi Ecológico!
Obviamente que não sou anti-Ecologia, mas parece-me que o lóbi Ecológico se está tonar igual aos Comunistas, falam muito mas não apresentam uma única solução para os graves problemas que assolam a Humanidade.
É muito fácil dizer que somos a favor do ambiente, é ainda mais fácil, bonito e/mas DEMAGÓGICO dizer que queremos salvar o Planeta ...
E QUEM SALVA AS PESSOAS QUE PASSAM FOME???

Quem estiver interessado em aprender alguma coisa de importante, e não apenas em conversa da treta/fiada, devia ler com muita atenção o artigo do seguinte link ...

http://www.ecodebate.com.br/2009/02/19/a-poluicao-que-a-criacao-intensiva-de-gado-causa-na-agua-e-no-ar-e-muito-mais-importante-do-que-o-aumento-do-efeito-estufa-entrevista-especial-com-luiz-antonio-martinelli/

« Nos Estados Unidos e na Holanda, esse cultivo de milho recebe uma quantidade de fertilizantes absurdamente grande, sobretudo de fertilizantes nitrogenados. Esses produtos são como remédio: na dose certa são um bem, e na dose errada são um mal. »

« Volto a usar a metáfora do nitrogênio como remédio: na dose correta é um bem, e na dose errada, um mal. Do jeito que a agricultura foi concebida no mundo, não conseguimos hoje, produzir alimentos sem fertilizantes. Nos países industrializados e na China, os fertilizantes são muito baratos frente aos custos de produção. O que acontece é que se utiliza nitrogênio em quantidade excessiva, e a planta não irá absorver isso tudo. O nitrogênio que sobra no ambiente é extremamente poluidor, podendo contaminar lençóis freáticos, rios, voltar para a atmosfera em forma de N2O, gás de efeito estufa potentíssimo. »

-) Vamos lá então por partes, começando com algumas verdades cristalinas e fundamentais:

- Regra geral, seja qual for a cultura, fertilizar e regar compensa sempre em termos de produtividades, quanto melhor for a fertilização/rega melhores serão as produtividades/resultados.
« Nos países industrializados e na China, os fertilizantes são muito baratos frente aos custos de produção. »
Os fertilizantes são a base da agricultura moderna, as plantas utilizam os nutrientes e a energia solar para crescerem. O negócio é bastante rentável para a nossa espécie, nós fornecemos os nutrientes ( que são baratos! ) e as plantas trabalham para nós utilizando a luz solar ( que é grátis! )
Melhor negócio do que este é quase impossível: quem não conseguir perceber isto nunca perceberá absolutamente nada de agricultura, então o melhor é ficarem calados em vez de fazerem conversa da treta/fiada.

« Volto a usar a metáfora do nitrogênio como remédio: na dose correta é um bem, e na dose errada, um mal. »

- No caso Português, utilizando a mistura FERTIREG, o problema do Nitrogénio ( Azoto ) nem se coloca porque segundo a Fertiprado a mistura é rica em leguminosas que fixam no solo o Nitrogénio atmosférico, o que quer dizer que na fertirrigação não precisamos de utilizar este elemento/nutriente ( Nitrogénio ).
Além disso, convém realçar que, na constituição dos adubos/fertilizantes modernos, o Azoto é o único elemento que provém directamente dos combustíveis fosseis ( Gás Natural ). E como se diz o próprio autor, se ele for usado na dose correcta é um bem.
Se os ecologistas se preocupam tanto com a origem do azoto/fertilizante ...
Será que eles andam todos a pé???
Não utilizam combustíveis fosseis nos carros???
Ou por acaso acham que os carros eléctricos têm emissões nulas de CO2???
Ou por acaso não sabem que, directa ou indirectamente, todas as actividades económicas têm algum impacto sobre o ambiente???
SANTA DEMAGOGIA/HIPOCRISIA ... !!!

« O problema é fertilizante utilizado na dose errada, na hora errada. »

- É por isso mesmo que eu tenho uma fé inabalável no potencial da FERTIRRIGAÇÃO DE PRECISÃO: só ela nos permite colocar a dose certa de fertilizantes na hora certa ao dispor das plantas.

Nota - Antes eu confiava em ganhos de 3000 €/ha/ano com pastagens fertirrigadas, agora estou mais ambicioso, com uma FERTIRRIGAÇÃO DE PRECISÃO bem afinada eu acho que podemos ter ganhos médios de 4000 €/ha/ano de forma sustentável, isto é, minimizandoo os impactos negativos sobre o ambiente.

Nota2 - Desafio os Ecologistas a apresentarem uma solução melhor do que a minha!!!


Com os melhores cumprimentos,
Vitor Alexandre Ferreira Monteiro.
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From: vafmgr@hotmail.com
To: coxtinha12@hotmail.com; sergio.a.rodrigues@sapo.pt; manuel.caneira@sapo.pt
Subject: urgente : pastagens permanentes com fertirrigação
Date: Thu, 10 Jul 2014 18:20:40 +0000

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Boas;

Epah Coxtinha, eram estas as contas ( email abaixo ) que eu há bocado te estava a falar ...

Repara que em regime intensivo o autor apresenta um ganho médio anual por bovino de 639,72 €, mesmo que seja o agricultor a cultivar o milho e o feno para depois dar aos animais, poupa-se dinheiro em relação às farinhas ( alimentos compostos ) mas o agricultor tem muito mais trabalho, além disso precisa de tractores e outros equipamentos.

Com pastagens com fertirrigação, com uma taxa de ocupação de 12 bovinos/ha, mesmo que 20-30% da alimentação dos animais seja feita com farinhas, tenho quase a certeza que mesmo assim a alimentação por animal seria mais barata do que no caso anterior em regime intensivo.

Portanto ...
Mesmo que as contas do autor estejam um bocado exageradas para o regime intensivo ...
Parece-me que, mesmo com 12 bovinos/ha, é possível ter um ganho anual por animal de 500 Euros!
Ou seja, tenho a secreta esperança de no futuro vir a ter um ganho anual de 6000 €/ha!

O QUE ACHAM DO MEU RACIOCINIO ... ???

Nota - Mas mesmo que seja por exemplo um ganho anual de 4000€/ha, já é muitíssimo bom.


Cumps.
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From: vafmgr@hotmail.com
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Subject: pastagens permanentes com fertirrigação
Date: Sun, 6 Jul 2014 23:17:35 +0000

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Ex(a)s Senhore(a)s;

http://www.pecuaria.pt/conteudo.php?idart=514

« Considerando o preço do regime alimentar utilizado neste trabalho (1,028 €/dia) e o preço do kg de carcaça de novilhas de raça Frísia (3,38 €), verificamos que a exploração poderá ter uma receita adicional de 1,986 €/dia/novilho castrado ou novilha e de 1,568 €/dia/novilho inteiro em engorda. »

Seguindo os dados do autor do artigo, pode-se ter um ganho médio de 1,777 €/dia/animal.bovino em engorda.
Ou seja: ganhos de 639,72 Euros anuais por bovino engordado.

-) Com uma forragem bem escolhida para cultivar e com um sistema de fertirrigação, acho que podemos muito bem ter um bom prado que permita uma densidade de 10 animais bovinos por hectare.

-) Se durante o ano a pastagem fornecer 70-80 % da alimentação dos animais, precisaremos apenas de 20-30 % de suplementação com ( por exemplo ) alimentos compostos, o que ( quase ) de certeza permitirá ter uma alimentação mais barata do que o exemplificado no artigo anterior. 
Vamos então supor um ganho de 800 €/animal/ano: com uma densidade de 10 animais por hectare teremos um ganho de 8000 €/ha/ano com a criação de bovinos em pastagens permanentes com fertirrigação.

Parece-me que o valor de 8000 €/ha/ano não será mesmo nada fácil de alcançar, mas vamos utilizar um valor muito mais baixo e considerar um ganho de 4000 €/ha/ano ...
Se tivermos um Investimento Inicial de 12000 Euros ( basicamente: tubos e chuveiros para a fertirrigação e cercas para confinamento do gado ), isso quer dizer que teremos um Pay Back Period de cerca de 3 anos.

A MIM PARECE-ME UM EXCELENTE NEGÓCIO ... !!!

-) Deve-se também inequivocamente REALÇAR que um ganho de 4000 €/ha/ano seria  MUITÍSSIMO EXCELENTE; não nos podemos esquecer que culturas como o tomate de industria, o milho e o arroz só conseguem sobreviver com os chorudos subsídios ( ajudas directas ), e que pouquíssimas culturas ao ar livre conseguirão ter valores maiores de ganhos/produtividades.
Mesmo que por hipótese académica só conseguíssemos um ganho de 2000 €/ha/ano, isso ainda seria mesmo muito bom, porque não nos podemos esquecer que se trata de um sistema de produção muito simples e que é pouco trabalhoso.

-) Este é o ano da Agricultura Familiar ( 2014 ), o Governo tem o dever de apoiar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento competitivo da agricultura familiar ( pequena escala ).
Este sistema de produção ( criação de gado em pastagens permanentes com fertirrigação ) devia ser direcccionado para a agricultura familiar ...
E como pode actuar o Governo para "garantir" isso???

-) É da mais elementar justiça social que as ajudas directas contemplem este tipo de situações, quanto mais não seja para incentivar as micro/pequenas explorações: acho que as ajudas directas para as pastagens permanentes com fertirrigação deviam ser escalonadas.
Por exemplo ...
1000 €/ha para micro e pequenas explorações,
Valor médio para médias explorações,
Valor baixo ou nulo para grandes explorações.

E como não podia deixar de ser na minha pessoa, agora algo de inovador/polémico mas que me parece clara e inequivocamente que será uma opção de futuro ...

-) Ultimamente o conceito de produção local vem ganhando terreno: agora eu quero desenvolver o conceito e marketing de produção de pequena escala.
Volto a REALÇAR que não sou Comunista, volto a REALÇAR que, por questão de princípios, não tenho absolutamente nada contra as grandes empresas e os ricos, aliás, devo confessar que eu próprio tenho o desplante de ter a ambição de vir a ser RICO.
Acho que 80% da população portuguesa se diz Católica, donde eu sou abrigado a concluir que ... não interessa!
Acho que cerca de 15% da população portuguesa se diz Comunista ...
Com tanta gente e preocupar-se com os mais desfavorecidos ... não interessa!
E como pretendo eu valorizar o conceito de produção de pequena escala?
Como é que eu vou fazer esse marketing?

-) Eu, que não sou Católico nem Comunista, muito menos hipócrita, como consumidor, se visse dois produtos de igual qualidade e preço eu preferia comprar aquele que fosse produzido numa pequena exploração em detrimento do outro se fosse produzido numa grande exploração.
E, mesmo que a hipocrisia em Portugal tenha um valor elevado, corrigindo, apesar da hipocrisia em Portugal ter um valor muito elevado, passe a redundância, eu penso que existem mais pessoas a pensar como eu, ou seja, mais uma vez passe a redundância, alguns/muitos consumidores preferiam comprar produtos produzidos em pequenas explorações ... desde que os pudessem distinguir!!! 

É ISSO MESMO ...
ESTOU A PROPOR UMA ALTERAÇÃO NA ROTULAGEM!!!

IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE PRODUÇÃO ...
( POR EXEMPLO ... )
PRODUZIDO EM PEQUENA EXPLORAÇÃO!
PRODUZIDO EM MÉDIA EXPLORAÇÃO!
PRODUZIDO EM GRANDE EXPLORAÇÃO!

E VIVA O ANO ( 2014 ) INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR ... !!!

Nota - E mais uma vez, como não podia deixar de ser na minha pessoa, uma afirmação polémica mas ABSOLUTAMENTE VERIDICA e que desta vez não tem nada para inovar ...
Com os últimos dois pequenos textos ( emails ), passe a redundância, acho que já fiz mais pelos mais desfavorecidos ( pequenos produtores ) do que muitos Católicos e Comunistas. 


Com os melhores cumprimentos,
Vitor Alexandre Ferreira Monteiro.
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