Monday, January 12, 2009

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A MINHA QUEIXA NA ERC II


Ex(a)s Sr(a)s
ERC

Venho por este meio apresentar queixa/reclamação contra o jornal “Record”, por desavergonhada falta de rigor informativo que falseia por completo a Verdade Desportiva.
Não se tratam de artigos de opinião, a rubrica em causa é a crónica do jornal do jogo Benfica-Braga, ora numa crónica de um jogo de futebol é pressuposto ser-se imaculadamente rigoroso e objectivo, principalmente tratando-se de uma área tão sensível como os casos do jogo relativamente à arbitragem ( página 9 ). O jornalista em causa é o já nosso conhecido António Magalhães.
Os lances mais polémicos reportam-se a 4 situações de eventuais pénaltis. Como devem saber, a grande maioria dos lances de futebol encerram alguma carga de subjectividade, os jornaleiros de serviço aproveitam-se desse facto, e em caso de qualquer “duvidazinha” ( por maior e mais ridículo que seja o preciosismo ), decidem sempre contra o Benfica. Desta vez o jornaleiro de serviço não conseguiu controlar os seus impulsos, e entrou claramente no domínio da velhacaria esquizofrénica.

Para fundamentar a minha Queixa transcrevo um texto que pus a circular na Net para denunciar a situação:

I) – Lance na área do Benfica envolvendo o Bracarense Alan e o Benfiquista Katsouranis. O António não tem dúvidas, é pénalti. Analisando a coisa com objectividade e rigor: este é um lance de natureza bem duvidosa e oferece diferentes leituras.
Tudo começa num lance de bola parada, um lançamento de linha lateral, segundo alguns o lançamento é executado de forma irregular, sinceramente não sei, é uma situação a aclarar.
O João Pereira lançou a bola com bastante força para o interior da área, numa repetição dá para ver que realmente o Katsouranis agarra por instantes o Alan, mas nos lances de bola parada é normal os jogadores agarrarem-se e puxarem-se mutuamente numa luta desenfreada pela melhor posição. Nos lances de bola parada, a lei do bom senso diz-nos que só deve ser marcada falta, quando um jogador é obstruído num lance em que potencialmente pode chegar à bola. Não era este o caso porque a bola foi endossada ao Renteria ( Braga ) e passou muito por cima do Alan. O árbitro fez o que se costuma fazer na grande maioria destes casos, deixou seguir o lance.
A bola seguiu para o Renteria, há quem diga que ele jogou a bola com o braço, sinceramente não sei, é uma situação a aclarar. Entretanto a bola sobra para o Alan, o jogador do Braga tem o braço esticado para trás dando a sensação de estar a tentar afastar o Katsouranis, o Katsouranis esticou a sua perna ( por entre as pernas do Alan ) e jogou a bola. Parece-me natural que, como o Alan tinha o braço esticado para trás, o Katsouranis lhe tenha tocado no braço ao fazer o corte. Aparece uma imagem no Record a retratar essa situação, ambos os jogadores têm os braços numa posição, digamos que, ligeiramente suspeita.
Mais uma vez acho que o árbitro fez bem em deixar seguir. Apesar do lance deixar muitas dúvidas, parece-me claro que a maioria dos especialistas ( estrangeiros ) isentos considerariam a decisão do árbitro como a mais ajustada.

II) - Lance na área do Braga envolvendo o Benfiquista Di Maria. Aqui o António já começa a mostrar alguns sinais de delírio, segundo ele, não é pénalti. Analisando a coisa com objectividade e rigor: este lance também é duvidoso mas acho que é mais “consensual” ( menos duvidoso ) do que o anterior.
O Di Maria driblou um adversário, entrou na área e desviou a bola de outro adversário que lhe apareceu ao caminho, como já levava alguma velocidade ganhou alguma vantagem sobre o último adversário directo, este para contrariar essa vantagem do Benfiquista obstruiu a sua progressão de forma ilícita.
Os lances de ombro a ombro são regulares, mas só acontecem quando ambos os jogadores estão em igualdade de circunstâncias para chegarem à bola, lado a lado encostam os ombros ganhando a luta o mais forte naquele momento.
Não foi o que se passou neste lance, o Bracarense estava em desvantagem e quando provocou o contacto não estava com o seu ombro ao lado do ombro do Di Maria. O Bracarense com o seu ombro carregou o Di Maria na parte de trás do seu ( Di Maria ) ombro. Carga irregular!
Este é daquele tipo de lances que fora da área os árbitros geralmente apitam!
Apesar do lance deixar algumas dúvidas, parece-me claro que a grande maioria ( provavelmente, mais de 70% ) dos especialistas ( estrangeiros ) isentos considerariam a decisão do árbitro como a mais ajustada.

III) – Lance na área do Benfica entre o Luisão e Bracarense Matheus. Aqui o António entra claramente no domínio do delírio, segundo ele, é pénalti. Analisando a coisa com objectividade e rigor: este lance também é duvidoso mas acho que é ainda mais “consensual” ( menos duvidoso ) do que o anterior.
O Matheus, já dentro da área, aparece sobre a esquerda do ataque Bracarense, o Luisão faz o carrinho ( cerca de 30-40 cm ) à frente do Matheus para evitar o centro ( género de lance bastante frequente nestas circunstâncias ), o Matheus deixa deliberadamente a bola para trás e vai à procura do contacto com o Luisão. Em nenhum instante a acção do Luisão impediu ilicitamente o Matheus de chegar à bola, ele é que a deixou para trás e forçou o contacto. Lance regular!
Aliás, para reforçar a minha “tese”, houve um lance ( Guimarães-Benfica, para o Campeonato ) do Aimar na área Vimaranense com algumas semelhanças com este, um defesa do Guimarães fez um carrinho, houve contacto com o Aimar e ele caiu. Acontece que foi o ( Aimar ) avançado que forçou o contacto, tal como no caso do Luisão.
A falta de vergonha na cara e velhacaria dos jornaleiros Filhos da Fruta começa a tornar-se evidente!
Aliás, na descrição do lance do Luisão, o António começou a entrar em desespero de causa e começou a perder as estribeiras, enveredando pela mentira descarada. Segundo ele: « O Matheus é ceifado pelo carrinho do Luisão ». Basta ter apenas uma pequena familiaridade com a linguagem do futebol, para saber que o termo “ceifar” se utiliza apenas nas jogadas em que um jogador vai directamente às pernas do adversário. Ora, acontece que, na própria imagem do Record é claramente visível que o Luisão fez o carrinho ( 30-40 cm ) à frente do Matheus.
Apesar do lance deixar algumas dúvidas, parece-me claro que a grande maioria ( certamente, mais de 70% ) dos especialistas ( estrangeiros ) isentos considerariam a decisão do árbitro como a mais ajustada.

IV) – Lance na área do Braga envolvendo o Benfiquista Suazo. Aqui o António diz que o lance é duvidoso, refugia-se num cliché mais velho e prostituído do que “a mais velha profissão do Mundo”: « Não há a certeza absoluta que o movimento do capitão do Braga provoca a queda ( do Suazo ) ». Qualquer pessoa com meia dúzia de neurónios funcionais no cérebro e um pingo de vergonha na cara, sabe perfeitamente que este lance é “mais pénalti” do que qualquer um dos outros reclamados pelos Bracarenses.
Analisando a coisa com objectividade e rigor: houve um centro, o Suazo estava em vantagem para chegar à bola e em boa posição para fazer golo, e fica a clara sensação que o defesa do Braga utilizou deliberadamente as mãos/braços para obstruir a acção do Suazo.
Este ( António ) mentiroso velhaco e compulsivo, se tivesse meia dúzia de neurónios funcionais no cérebro, saberia perfeitamente que os jogadores não podem utilizar deliberadamente os braços/mãos para impedir a acção dos adversários.
Lance irregular!
Apesar do lance deixar algumas dúvidas, parece-me claro que a grande maioria ( certamente, mais de 70% ) dos especialistas ( estrangeiros ) isentos considerariam que a decisão mais ajustada seria assinalar o pénalti.

1 – Vá lá, o António conseguiu acertar uma, o golo do Benfica foi irregular porque foi precedido de fora-de-jogo.
O golo ( irregular ) do Benfica é a única situação que o Braga tem de queixa, na questão dos pénaltis não têm razão absolutamente nenhuma.

2 – É por demais evidente, os jornaleiros “prostituídos” e todos os Filhos da Fruta ( incluindo os da Comunicação Social ) aproveitaram-se destes lances duvidosos para fabricar um escândalo.
O objectivo é por demais evidente, pressionar os árbitros para que, no futuro, em qualquer caso com a mínima duvida apitem sempre contra o Benfica. Como em futebol grande parte dos lances encerram uma certa carga de subjectividade, isto trata-se de um gravíssimo caso de incentivo à batota por parte da Comunicação Social.

3 – Para fundamentar o que digo, vejam o seguinte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=GNgOUM-cW9w
Ah pois é, entrando com preciosismos, reparem bem no instante 2:00, o preciso instante em que o Suazo remata a bola na marcação do pénalti:
O que vêem sua cambada de grandessíssimos velhacos?
O que vêm sua cambada de grandessíssimos Filhos da Fruta?

4 – Ah pois é! Não andamos todos a dormir! Quatro irregularidades!
REPITO …
Quatro, four, quatre, IV, 4 irregularidades!
Perceberam? Ou querem que lhes faça um boneco?

5 – O guarda-redes tem os 2 pés adiantados cerca de 20-30 cm em relação à linha de baliza … e … estão 3 jogadores do Braga dentro da área!
Sabem o que isto quer dizer, cambada de jornaleiros atrofiados mentais?
Ah pois é! O pénalti devia ter sido repetido!

6 – Afinal quem tem razão de queixa na questão dos pénaltis?

7 – Ah pois é! Afinal deram-se mal com a vossa Chico-esperteza dos preciosismos!
CAMBADA DE VELHACOS ESQUIZOFRÉNICOS!

8 – É verdade que a situação do guarda-redes ligeiramente adiantado é um preciosismo, porque nestas situações geralmente os árbitros não mandam repetir os pénaltis. Já o caso dos jogadores dentro da área é diferente, porque um deles se aproveita dessa irregularidade para depois impedir que o Suazo faça a recarga, e porque eu já vi árbitros mandarem repetir pénaltis por causa de jogadores dentro da área.

10 – É obvio que a estas irregularidades bem mais claras, os jornaleiros prostituídos nem sequer fizeram referência. A falta de rigor informativo e de isenção da Comunicação Social Desportiva está a atingir níveis vergonhosamente escandalosos, nesse aspecto estamos bem pior do que muitos Países do Terceiro Mundo.

11 – Algumas Leis Gerais, as Leis que regulam a Comunicação Social e os estatutos da ERC não deixam margem para dúvidas, é à ERC que compete a regulação destas situações completamente ilícitas e imorais da Comunicação Social.
A ERC tem a obrigação Legal, Ética e Moral de intervir nesta situação vergonhosa de descarada falta de rigor informativo e isenção da Comunicação Social Desportiva.
Afinal, como justificam o dinheiro que recebem do Orçamento Geral do Estado?
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