Friday, August 08, 2014

galinhas autóctones

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Ex(a)s Senhore(a)s;

Alguém interessado em ajudar na preservação das raças autóctones de galinhas???
Ahhh, é verdade, quase me esquecia! ...
As pessoas gostam muito de salvar espécies e o próprio Planeta Terra ...
Desde que isso não lhes saia do "bolso"!
SANTA PORTUGA HIPOCRISIA ... !!!

Mudando de táctica ...
ALGUM INVESTIDOR INTERESSADO EM GANHAR DINHEIRO COM AS GALINHAS AUTÓCTONES???

Nota - Acho que a carne das galinhas autóctones, no futuro, espero que próximo, acabará por ter bastante valor acrescentado e BOA rentabilidade.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/471077db2ef012a452365e.HTML


Com os melhores cumprimentos,
Vitor Alexandre Ferreira Monteiro.
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Date: Fri, 8 Aug 2014 15:46:10 +0100
Subject: Re: galinhas autóctones
From: quintalpavoscarita@gmail.com
To: vafmgr@hotmail.com

Boa tarde Sr. Monteiro,
Pesso desculpa por não lhe ter respondido, mas estou de partida para férias e aqui no meu trabalho, tenho muito que fazer para poder ir em paz.
As suas ideias parecem-me excelentes, apenas há que conseguir passar das ideias a factos, mas esse é um caminho que as pessoas envolvidas terão de querer fazer com convicção, conhecimento e determinação. Eu não me dedico às raças autóctones portugueses, apenas numa faze me dei conta que elas existiam e que havia muito poucos criadores. Nessa altura, tive apenas a intenção de adquirir alguns exemplares para fazer alguma selecção e difundir através de minha casa estas raças. assim o fiz, consegui que bastante gente, eu diria que consegui pôr mais de 50 criadores a criar as nossas raças, mas na realidade eu nunca quis ter galinhas, e nem a direção gerel de veterinária me autoriza a ter galinhas na minha exploração de pavões. Para além da parte da criação, também contribuí bastante para a divulgação das nossas raças, através do meu site, em artigos que publiquei em revistas internacionais, em conferências que fui dar ao estrangeiro e em 2011 fundamos uma associação a ALCAC, a qual tem feito algum trabalho. Mas muito mais pode e deve ser feito. Até seria muito bem que entressem na associação pessoas como o Sr. com vontade de se dedicar a este sector da avicultura. Nestes 4 anos de dirigente da associação, tenho-me deparado com muita gente que têm ideias e projectos, mas quando se trata de os concretizar, não há efectivamente vontade, ou apresentam as ideias, nas esperança que outros tenham o trabalho e esta não é a atitude de um verdadeiro empreendedor. Eu com a minha exploração de pavões já tenho trabalho de mais e pouco tempo para o fazer, mas é a ela que me quero dedicar. Caso queira um dia falar comigo, terei muito gosto e ajuda-lo-ei, no que me seja possivel. Hoje estou de partida para a quinta, em Campo Maior, durante o fim de semana, não me ligo ao computador, o tempo é inteiramente dedicado aos animais, sempre com muito trabalho por fazer.
Desejo-lhe boa sorte para o seu projecto, que me parece excelente.
Atenciosamente,
João Carita


Em 8 de agosto de 2014 15:22, vitor. monteiro <vafmgr@hotmail.com> escreveu:
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Boa tarde;

Eu sou um auto-didacta, já faço pesquisas intensas sobre agricultura ( sentido lato ) há cerca de 8 anos, por isso mesmo, modéstias à parte, acho que tenho conhecimentos que me permitam ter algumas ideias pertinentes no dimensionamento de sistemas de produção agrícola ...

Eis, sumariamente, o meu modelo de negócio para as raças de galinhas autóctones de  Portugal ...

-) Eu estou mais interessado na Galinha Pedrês, porque é originária do Norte de Portugal e por isso mesmo mais resistente ao frio.

-) Acho que se deverá criar uma Associação ( sem fins lucrativos ) ligada às raças autóctones de galinhas que depois deverá evoluir para uma Organização de Produtores de âmbito nacional.

-) A criação das galinhas deve ter várias fases muito bem definidas, as primeiras 2 fases serão feitas de forma intensiva ( maternidades ) até os pintos atingirem cerca de 1 mês de idade, sendo depois distribuídos pelos vários ( pequenos ) produtores que farão a "engorda" em sistema extensivo.

1) Primeira fase: Instalações Centrais de Grande Dimensão que farão a distribuição de ovos fertilizados para todo o País: aqui ficarão todos os reprodutores em instalações condignas que permitirão ter ovos fertilizados de qualidade que permitirão ter boas taxas de eclosão.

2) Segunda Fase: os ovos fertilizados seguirão para Instalações Regionais que servirão os pequenos produtores associados ( 15-20 produtores ). Aqui os ovos serão incubados/chocados artificialmente e os pintos crescerão com boas taxas de sobrevivência até cerca de 1 mês.

3) Terceira Fase: com cerca de 1 mês de idade os pintos são distribuídos pelos pequenos produtores onde crescerão em sistema extensivo até ficarem prontos para abate.

O QUE ACHA ... ???

Nota - É por isto que às vezes eu prefiro comunicar por email, permite textos muito mais claros/elaborados o que facilita o entendimento entre as pessoas de boa fé.


Cumprimentos,
Vitor Monteiro.
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1 Comments:

At 2:14 AM, Anonymous Anonymous said...

Exmos Senhores.

Meu nome é Flamínio Pacheco. Sou um pequeno produtor de Alqueva Região de Portel-Alentejo.

Gostaria de me iniciar na produção de galinhas de raça Portuguesa em regime de liberdade.
Peço o favor se vossas Excelências me informavam.

1-Se existe alguma associação ou Clube de Produtores onde me possa associar.
2-Onde comprar pintos ou adultas reprodutoras puras.
3-Qual a alimentação e cuidados a ter.
4-Como escoar o produto.

Com os melhores cumprimentos.

Flaminio Pacheco

 

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